Em uma terra distante e frutífera, muitos homens se encontravam em posições de poder, mas nem todos buscavam a sabedoria e a justiça. O mal estava em muitos corações, e aqueles que se recusavam a cumprir a lei louvavam os maus enquanto injustamente oprimiam os pobres.
Havia um homem, conhecido por sua retidão e integridade, apesar de sua pobreza. Este homem andava sob a luz do Senhor, respeitando Seus mandamentos e buscando seu entendimento acima de tudo. Ele tinha a confiança de um leão, não fugindo de nenhuma tribulação. Ele era como um filho sábio, que honrava a lei e não se associava a glutões e transgressores.
Em contraste, havia um homem rico que se alegrava em sua própria sabedoria, mas carecia de entendimento. Ele acumulava sua riqueza através do agio e da usura, ignorando o sofrimento dos pobres. Embora tivesse seus ouvidos fechados para a lei do Senhor, seus atos não passaram despercebidos aos olhos do homem justo.
O homem pobre, procurando justiça, o desmascarou e o repreendeu por seus atos injustos, atraindo o favor dos demais. Aquele que confessa e abandona seus pecados obtém misericórdia.
Simultaneamente, um príncipe governava com uma mão de ferro, mas faltava discernimento em seu coração. Usurpou o poder com violência, tiranizando seu povo com a força de um leão rugindo. No entanto, aquele que odiava a cobiça e buscava a justiça encontrou maneiras de prolongar seus dias.
Quando os maus governantes se levantam, os homens justos podem ser forçados a se esconderem, mas a verdade sempre triunfa. Cedo ou tarde, o mal será levado ao poço, enquanto o retidão herda o bem. Aquele que tenta encobrir suas transgressões nunca prosperará.
Aqueles que caminham em integridade serão libertados, e os que se dedicam à sua terra serão recompensados com abundância. No entanto, aqueles que correm atrás da vaidade só conhecerão a pobreza e a desgraça.
Aqueles que são rápidos em buscar riquezas não percebem a ruína que inevitavelmente vem sobre eles. Um espírito ganancioso só provoca discórdias, mas os que confiam no Senhor serão gratificados.
Aquele que é tolo confia em seu próprio coração, mas o homem sábio que anda em sabedoria será libertado de todo mal.
Aquele que dá ao pobre nunca faltará, e o que oculta os olhos terá muitas maldições.
No fim, quando os ímpios perecem, é o reto que prevalece. E as palavras do Senhor sempre permanecerão verdadeiras: “Os ímpios fogem quando ninguém os persegue, mas os justos são ousados como o leão.”