Era uma vez, no reino de Judá, o profeta Jeremias recebia mensagens divinas para compartilhar com o povo. Um dia, o Senhor falou a Jeremias: “Vá à casa do oleiro, e lá eu lhe darei a minha mensagem.” (Jeremias 18:2)

Logo pela manhã, Jeremias se levantou e se dirigiu à casa do oleiro. Quando chegou lá, observou o oleiro trabalhando com destreza no rodízio. Um recipiente de barro que o oleiro estava moldando se estragou em suas mãos. Mas em vez de abandonar o trabalho, com paciência, ele começou a moldá-lo novamente em outro recipiente, como bem estava em seu coração. (Jeremias 18:3-4)

Enquanto observava o oleiro trabalhando, Jeremias ouviu a voz do Senhor. Deus disse: “Não posso eu fazer com vocês o que fez esse oleiro, ó casa de Israel? Assim como o barro nas mãos do oleiro, assim são vocês nas minhas mãos, ó casa de Israel. (Jeremias 18:6)

Deus então revelou a Jeremias que assim como o oleiro, Ele poderia moldar ou destruir nações conforme sua vontade. Se uma nação fizesse o que era mau aos olhos do Senhor, Ele poderia retirar o bem prometido. Da mesma forma, se a nação se arrependesse de sua maldade, Ele poderia reconsiderar o mal que planejava fazer. (Jeremias 18:7-10)

Com o coração pesado pela mensagem, Jeremias retornou ao povo de Judá. Ele transmitiu o aviso de Deus, suplicando-lhes para se arrependerem e se desviarem de seu mau caminho e de suas ações más. No entanto, eles responderam: “Não adianta. Continuaremos a agir conforme nossos próprios planos.” (Jeremias 18:11-12)

Deus então disse a Jeremias: “Por causa de sua rebeldia, trarei desastre sobre eles, e embora clamem, eu não os ouvirei.” (Jeremias 18:17) Sentindo a gravidade da punição, Jeremias rogou por misericórdia, mas também pediu por justiça para aqueles que conspiravam contra ele. (Jeremias 18:18-23)

Infelizmente, o povo de Judá não deu ouvidos às palavras de Jeremias. Jeremias lamentou, relembrando a comparação entre o oleiro e a argila. E percebeu que, assim como a argila, as pessoas têm liberdade para escolher, mas ao final, é Deus quem tem a decisão final, moldando as consequências de suas escolhas.

Assim termina a história do capítulo 18 do livro de Jeremias. Um conto de escolhas, consequências, soberania divina e a incansável paciência de um Deus disposto a conformar e transformar um povo de coração endurecido para cumprir Seus propósitos divinos.